Temos assistido recentemente no Brasil e no mundo uma retomada do protagonismo do Estado no esforço de superação das desigualdades e das assimetrias econômicas, políticas e sociais. Depois do consenso minimalista neoliberal do final do século XX a ação do Estado voltou ao centro do debate em várias direções – dentre elas as políticas públicas para inclusão social têm sido marca forte da ação governamental e do debate politico e intelectual nacional. Estas políticas, no entanto, utilizam múltiplas estratégias, dependendo do diagnóstico e da gravidade dos problemas elencados - renda, consumo, trabalho, educação, reconhecimento ou afirmação das diferenças sócio-culturais - mas todas orientadas pelo principio da inclusão democrática e da valorização da cidadania. O objetivo deste Seminário é analisar e discutir os meandros desse processo no Brasil, destacando a ação governamental como meio de expressão de um tipo de contrato político de caráter inclusivo, avaliando os focos do diagnóstico das formas de desigualdade, as estratégias de sua superação e, por último, o grau de eficácia obtido no desejado processo de alteração social. Neste caso uma pergunta central move este debate: as políticas públicas inclusivas são instrumentos capazes de mudança social profunda?
Mesa I - Políticas e inclusão social - um novo papel para o Estado?
Walquíria D. Leão Rego (Unicamp)
Ângela R. Paiva (PUC/RJ)
Vera Alves Cepêda (UFSCar)
    Mediação: Carla Martelli (Unesp)
 Horário: 09:00 - 12:00


Mesa II - Inclusão social - distribuição ou reconhecimento?
Patricia Mattos (UFSJ)
Elielma Ayres Machado (UERJ)
Pedro Chadarevian (UFSCar)
    Mediação: Maria Teresa Miceli Kerbauy (UFSCar/Unesp)
 Horário: 14:00 - 17:00